sexta-feira, 3 de junho de 2011

GINCANA -LISTA DAS 9 TAREFAS REALIZADAS

Tarefa 1 -Entrevista
Tarefa 2-Ida  a APAE e relato postado
Tarefa 3-10 Fichamentos
Tarefa 4- Painel de divulgação do meu blog
Tarefa 5-Vídeo Legendado
Tarefa 6-Molécula de DNA
Tarefa 7-Marca Página
Tarefa 8-Vídeos de colegas divulgados (10 colegas)
Tarefa 9-Postagem de 4 colegas que divulgaram meu Vídeo

Fichamento 10

 A percepção da doença em portadoras da síndrome de Turner
SUZIGAN, Lígia Z. C. et al. A percepção da doença em portadoras da síndrome de Turner.J. Pediatr. (Rio J.) [online]. 2004, vol.80, n.4, pp. 309-314. ISSN 0021-7557.

“A síndrome de Turner (ST) ocorre em aproximadamente 1:2.130 nativivos do sexo feminino e é decorrente da presença de um cromossomo X e perda total ou parcial do
segundo cromossomo sexual. Seus sinais clínicos mais importantes são a baixa estatura (a altura final é, em média, entre 142 e 146,8 cm, podendo variar de acordo com a altura dos pais) e a disgenesia gonadal, levando a amenorréia primária, atraso no desenvolvimento puberal e esterilidade. Podem ser observadas, também, algumas .
anomalias congênitas e adquiridas, tais como problemas cardiovasculares e renais, deficiência auditiva, hipertensão, doenças tireoidianas, osteoporose, obesidade, entre outras” (p.309-310)

“Assim, acredita-se que a presença de tantos sinais e sintomas, bem como a magnitude dos mesmos, pode causar graves conseqüências no funcionamento psicológico e social das pacientes com ST, devido à reação da própria paciente a essas características ou à reação de outros.” (p.310)

“Alguns autores apontam a baixa estatura como sendo o principal fator de impacto emocional e a origem de muitos dos problemas psicossociais encontrados. Outros preconizam que a associação de baixa estatura a maturação lenta seja responsável por uma parcela significativa de tais problemas, havendo uma interação entre vários fatores na etiologia dos problemas psicossociais associados à ST.” (p.310)

“A infertilidade também pode ser considerada um fator de grande impacto emocional, podendo interferir tanto na sexualidade quanto na auto-estima. De fato ela é tida, por pacientes mais velhas, como o pior aspecto a ser enfrentado na ST.” (p.310)

“Embora deva haver variabilidade individual, esses aspectos certamente determinam um risco aumentado de problemas psicológicos e sociais, e é importante que a
magnitude desses problemas seja examinada a partir da perspectiva das próprias pacientes.” (p.313)

Fichamento 9

Apresentações clínicas não usuais de pacientes portadores de síndrome de Patau e Edwards: um desafio diagnóstico?
ZEN, Paulo Ricardo G. et al. Apresentações clínicas não usuais de pacientes portadores de síndrome de Patau e Edwards: um desafio diagnóstico?. Rev. paul. pediatr. [online]. 2008, vol.26, n.3, pp. 295-299. ISSN 0103-0582.

“As síndromes de Patau e de Edwards, ambas descritas em 1960, são doenças genéticas bastante conhecidas e causadas, respectivamente, pela trissomia do cromossomo 13 e 18. Essas doenças apresentam prevalência na população de 1:10.000-20.000 e 1:3.600-8.500 nascidos vivos, respectivamente, com predomínio, nas duas síndromes, de meninas. A síndrome de Edwards representa a segunda trissomia mais freqüente de cromossomos autossômicos, ultrapassada apenas pela síndrome de Down.” (p.296)

“Ambas caracterizam-se por um quadro clínico amplo, com acometimento de múltiplos órgãos e sistemas. A maioria dos fetos portadores de trissomia do cromossomo 13 e 18 não chega ao termo. Dos nascidos vivos, a quase totalidade (respectivamente, 86 e 90-100%) evolui para o óbito no primeiro ano de vida. Em ambas, o diagnóstico é usualmente confirmado pelo estudo dos cromossomos, com o exame de cariótipo a partir do sangue periférico.” (p.296)

“O nascimento de uma criança com a síndrome de Patau ou de Edwards geralmente se associa a uma situação de muita ansiedade, tanto por parte dos pais do paciente como dos diferentes profissionais da área da saúde.” (p.297)

“A síndrome de Patau, em geral, resulta da presença de cromossomo 13 adicional (trissomia livre), levando a uma constituição citogenética com 47 cromossomos. Esta se origina do fenômeno de não-disjunção, na maioria das vezes durante a segunda divisão meiótica da oogênese materna e se associa à idade da mãe.” (p.297)

“A trissomia do cromossomo 13, ao contrário da trissomia do cromossomo 18, apresenta mais freqüentemente malformações evidentes ao exame físico, que constituem padrão característico de múltiplas anomalias congênitas.” (p.297)

“O padrão sindrômico da trissomia do cromossomo 18 também é bastante distinto e raramente confundido com outras condições.” (p.299)

“O diagnóstico preciso destas síndromes é fundamental para avaliação, conduta clínica e aconselhamento genético adequados.” (p.299)

Fichamento 8

Características clínicas de uma amostra de pacientes com a síndrome do olho do gato
ROSA, Rafael Fabiano Machado et al. Características clínicas de uma amostra de pacientes com a síndrome do olho do gato. Rev. Assoc. Med. Bras. [online]. 2010, vol.56, n.4, pp. 462-466. ISSN 0104-4230.
“A síndrome do olho do gato, também conhecida por síndrome de Schmid-Fraccaro (OMIM 115470), é considerada uma doença cromossômica rara, com uma incidência estimada em 1 para 50.000-150.000 nascidos-vivos (Berends et al., 2001). Ela ocorre devido a uma tetrassomia parcial do cromossomo 22, resultante de um cromossomo marcador supranumerário dicêntrico com satélites em suas extremidades...” (p.462)
“A doença caracteriza-se clinicamente pela presença de malformações múltiplas, afetando principalmente olhos, orelhas, região anorretal e urogenital. Contudo, um fenótipo bastante variável tem sido observado, incluindo a descrição de pacientes levemente afetados.” (p.462-463)
“O fenótipo observado na síndrome do olho do gato é bastante variável e pode sobrepor-se àquele do EOAV. Apesar dos indivíduos apresentarem usualmente um bom prognóstico, incluindo do ponto de vista neurológico (déficit mental, quando presente, é usualmente leve a intermediário) (Berends et al.,2001), acreditamos que todo paciente com a síndrome deveria ser precocemente avaliado quanto à presença de malformações cardíacas, biliares e anorretais. Algumas delas podem necessitar de uma intervenção e tratamento precoces. Isto poderia evitar possíveis complicações futuras, incluindo o óbito dos pacientes.” (p.465)

Fichamento 7

Aspectos atuais sobre aminoácidos de cadeia ramificada e exercício físico
ROGERO, Marcelo Macedo  e  TIRAPEGUI, Julio. Aspectos atuais sobre aminoácidos de cadeia ramificada e exercício físico. Rev. Bras. Cienc. Farm. [online]. 2008, vol.44, n.4, pp. 563-575. ISSN 1516-9332.
“Aminoácidos são as unidades básicas da composição de uma proteína. Em humanos saudáveis, nove aminoácidos são considerados essenciais, uma vez que não podem ser sintetizados endogenamente e, portanto, devem ser ingeridos por meio da dieta.” (p.563)
“No tocante ao metabolismo dos ACR, inicialmente cabe ressaltar as vias bioquímicas   envolvidas no catabolismo desses aminoácidos. Diferentemente de outros aminoácidos, que são oxidados primariamente no tecido hepático, o sistema enzimático mais ativo para a oxidação dos ACR está localizado no músculo esquelético. Apesar do fígado não poder diretamente catabolizar os ACR, o mesmo apresenta um sistema muito ativo para a degradação dos cetoácidos de cadeia ramificada oriundos dos correspondentes ACR.” (p.564)
“A DCCR é a principal enzima regulatória na via catabólica dos ACR, sendo considerada   a etapa controladora do fluxo do catabolismo dos ACR.” (p.564)
“ACR são essenciais na dieta e, portanto, relevantes na regulação da síntese protéica muscular. A administração endovenosa de glicose e de várias misturas de aminoácidos, por um período de uma hora, em ratos previamente privados de alimentação, demonstrou que a infusão de ACR e glicose aumenta a síntese protéica no músculo esquelético tão eficientemente quanto uma mistura contendo glicose e todos os   aminoácidos.” (p.565)
“A leucina influencia o controle de curto prazo da etapa de tradução da síntese protéica e este efeito é sinérgico com a insulina, que é um hormônio anabólico, com papel crítico na manutenção da síntese protéica muscular. Contudo, a insulina de modo isolado não é suficiente para estimular a síntese protéica muscular no estado pós-absortivo, sendo necessária a ingestão de proteínas ou de aminoácidos para restaurar completamente as taxas de síntese protéica.” (p.566)
“O músculo esquelético humano pode oxidar ao menos seis aminoácidos (leucina, isoleucina, valina, aspartato, glutamato e asparagina), todavia, durante o exercício físico, os ACR são preferencialmente oxidados (Wagenmakers, 1998). Os ACR são transaminados para os seus respectivos cetoácidos por meio da reação catalisada pela enzima ATACR, com subseqüente oxidação ocorrendo pelo complex o enzimático DCCR.” (p.567)
“O sistema imune é influenciado agudamente, e em menor extensão, cronicamente, pelo exercício. Dados epidemiológicos e experimentais sugerem que o exercício moderado aumenta a imunocompetência, enquanto que durante o treinamento intenso e após um evento competitivo ocorre aumento da incidência de infecções do trato respiratório superior (ITRS) em atletas. O exercício intenso e prolongado está associado com temporária imunossupressão que afeta macrófagos, neutrófilos e linfócitos.” (p.567)
“Fadiga durante o exercício físico pode estar relacionada tanto a fatores periféricos quanto centrais, os quais são influenciados pela intensidade e duração do exercício, ingestão de nutrientes e o nível de treinamento do indivíduo. Estudos têm sido publicados sobre a fadiga periférica e diversas alterações bioquímicas foram identificadas na etiologia dessa fadiga, como depleção da concentração muscular de glicogênio ou de creatina, acúmulo de prótons e falha na transmissão neuromuscular, enquanto fatores neurobiológicos relacionados à fadiga central são bem menos conhecidos.” (p.568-569)
“A diminuição da performance em exercícios de endurance realizados em ambientes quentes tem sido atribuída à redução do volume plasmático ou sangüíneo, ao aumento da taxa de glicogenólise muscular, à redução do fluxo sangüíneo muscular e ao acúmulo de lactato no sangue.” (p.570)
“A hipertrofia muscular ocorre apenas a partir do saldo de síntese de proteínas, ou seja, quando a síntese protéica muscular excede a degradação protéica muscular (Rennie,Aspectos atuais sobre aminoácidos de cadeia ramificada e exercício físico 571 Tipton, 2000). É notório que o exercício, especialmente o exercício de força, tem profundo efeito sobre o metabolismo protéico muscular, freqüentemente resultando em crescimento muscular.” (p.570-571)

Fichamento 6

SAÚDE BUCAL NO BRASIL
PINTO, Vitor Gomes. Saúde bucal no Brasil. Rev. Saúde Pública [online]. 1983, vol.17, n.4, pp. 316-327. ISSN 0034-8910.

O Brasil, país de extensão continental, com mais de 120 milhões de habitantes12 e um PIB (Produto Interno Bruto) "per capita" de Cr$ 110.030,00 (1980)6, apresenta um quadro epidemiológico típico de uma área em desenvolvimento onde o acesso aos cuidados odontológicos é dificultado mormente por barreiras de caráter econômico.” (p.316)

“O principal objetivo deste trabalho é o de permitir uma melhor compreensão da situação vigente no país com respeito à questão odontológica em seu todo, através da reunião de dados e indicadores, direta ou indiretamente relacionados à saúde oral, e da sua análise crítica.” (p.316)

“Existem escassos dados epidemiológicos disponíveis. A maioria diz respeito à prevalência da cárie dental em escolares de 1o grau...” (p.317)

“A fluoretação da água de abastecimento público constitui o método de escolha para a prevenção da cárie dental no Brasil.” (p.317)

“A cárie dental é, destacadamente, o problema prioritário em termos de saúde bucal no Brasil, não só por atingir virtualmente a totalidade da população, como por seus elevados níveis de prevalência e incidência.Com o objetivo de expandir a atenção odontológica e reduzir a incidência dos problemas de maior prevalência, a política de saúde bucal atualmente sugerida para implantação no país – como parte do sistema global de serviços básicos de saúde – está estrategicamente fundamentada na generalização de um núcleo mínimo de serviços de forma a incorporar de maneira gradativa cuidados mais complexos.” (p.324)

Fichamento 5

PREVENÇÃO DA CÁRIE DENTAL: A QUESTÃO DA FLUORETAÇÃO DO SAL
PINTO, Vitor Gomes. Prevenção da cárie dental: a questão da fluoretação do
sal. Rev. Saúde Pública [online]. 1982, vol.16, n.1, pp. 66-72. ISSN 0034-8910.

“Tradicionalmente considerado como veiculo de menor  adequação para a suplementação do  flúor ao esmalte dentário no combate à cárie, o "sal de cozinha" começou a  receber maior  ênfase a partir de estudos efetuados na década passada na Colombia.” (p.66)

“A necessidade de variação da dosagem do flúor no sal de acordo com os padrões de consumo individual ( para evitar fluorose) era considerado como óbice de difícil transposição.” (p.66)
Em relação ao íon flúor: “Didaticamente poder-se-ia recomendar sua aplicação através de: Ingestão — 1.°) fluoretação de águas de abastecimento público; 2.°) solução de fluoretos (p. ex. em depósitos de água de escolas); 3.°) comprimidos administrados sob controle; 4.°)  adição de flúor ao sal doméstico". E, sobre o sal, aconselharam que as "experiências em áreas selecionadas poderão ser realizadas por entidades científicas interessadas na problemática, utilizando recursos próprios.” (p.68)

“O processo de adição do flúor ao sal para a prevenção da cárie percorre os mesmos
caminhos já trilhados no combate ao bócio endêmico através da iodatação do sal, medida esta vigente no Brasil há quase vinte e oito anos.” (p.68)

“A fluoretação do sal não seria, portanto, um método indicado para universalizar a prevenção da cárie dental, pelo menos enquanto não atingir as camadas mais desfavorecidas da sociedade.” (p.69-70)

“O emprego do sal com flúor, considerando-se seu reduzido custo, é válido em áreas
sob controle técnico de forma a ativar estudos tendentes a superar os entraves que
cercam a hipótese de universalização do método. Estes entraves dizem respeito fundamentalmente à capacidade parcial de cobertura do sal face às dificuldades de dosagem do sal não refinado, ao problemático controle do teor de flúor e à segurança
limitada quanto à saúde dental pelo risco de fluorose.”

Fichamento 4

Terapia com células-tronco na síndrome do desconforto respiratório agudo
MARON-GUTIERREZ, Tatiana et al. Terapia com células-tronco na síndrome do desconforto respiratório agudo. Rev. bras. ter. intensiva [online]. 2009, vol.21, n.1, pp. 51-57. ISSN 0103-507X.

 “A síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA) é caracterizada por
uma reação inflamatória difusa do parênquima pulmonar, com aumento da permeabilidade alvéolo-capilar associada a uma série de anormalidades clínicas, radiológicas e fisiológicas.” (p.51)

“A SDRA pode ser induzida por um insulto direto ao epitélio alveolar (SDRA pulmonar) ou indireto através do endotélio vascular (SDRA extrapulmonar)...” (p.51)

“Na SDRA extrapulmonar, o dano ao endotélio microvascular induz inicialmente edema intersticial e infiltração neutrofílica.  O endotélio pulmonar é um tecido altamente
especializado que possui funções fisiológicas, imunológicas e de síntese, além de armazenar inúmeras enzimas, receptores e moléculas de transdução, que interagem umas com as outras e com os constituintes da parede do capilar e células sangüíneas circulantes.  A barreira alvéolo-capilar medeia as alterações da permeabilidade e possui um papel decisivo no reparo e remodelamento.” (p.52)

“Acredita-se que uma terapia eficaz para o tratamento da SDRA deva promover simultaneamente atenuação da resposta inflamatória e adequado reparo da lesão pulmonar.” (p.52)

“As células-tronco embrionárias são isoladas a partir da massa interna de blastocistos e apresentam capacidade de auto-renovação e são células pluripotentes.” (p.53)

“As células-tronco adultas são aquelas isoladas de tecidos adultos, incluindo medula óssea, tecido adiposo, tecido nervoso, cordão umbilical e placenta, que possuem capacidade de auto-renovação.” (p.53)

“A medula óssea é fonte de duas populações distintas de células-tronco: as células-tronco hematopoiéticas (HSCs), que possuem capacidade de auto-renovação e são responsáveis pelo desenvolvimento de linhagens de células sanguíneas, incluindo leucócitos, hemácias e plaquetas e as célulastronco mesenquimais (MSCs), que são células estromais que podem se auto-renovar e tem a capacidade de dar origem a
osteoblastos, condrócitos, adipócitos, músculo esquelético, músculo cardíaco, células endoteliais, hepatócitos, neurônios, oligodendrócitos e astrócitos.” (p.53)

Fichamento 3

Doença periodontal: estudo da resposta imune humoral
HIDALGO, Mirian Marubayashi et al. Doença periodontal: estudo da resposta imune humoral.Rev Odontol Univ São Paulo [online]. 1998, vol.12, n.3, pp. 207-213. ISSN 0103-0663.  doi: 10.1590/S0103-06631998000300003

Sob a denominação doença periodontal humana incluem-se numerosas entidades, sendo amplamente aceito na literatura o importante papel desempenhado pelas bactérias da placa dental supra e subgengival14, 19. Algumas manifestações da doença periodontal podem ser associadas a bactérias específicas e talvez a mais clara associação já descrita seja aquela entre a Periodontite de Incidência Precoce (PIP) e o Actinobacillus actinomycetemcomitans (Aa)1.No hospedeiro, a introdução de moléculas ou microrganismos estranhos resulta numa série de eventos de seu sistema de defesa, no sentido de eliminar ou neutralizar o agente agressor9. Uma forma de evidenciar o estado imunológico dos pacientes com periodontite é analisar os níveis de anticorpos salivares anti-Aa.”

Fichamento 2

Terapia celular no acidente vascular cerebral
MENDEZ-OTERO, Rosalia; GIRALDI-GUIMARAES, Arthur; PIMENTEL-COELHO, Pedro M.  e  FREITAS, Gabriel R.. Terapia celular no acidente vascular cerebral. Rev. Bras. Hematol. Hemoter. [online]. 2009, vol.31, suppl.1, pp. 99-103.  Epub 22-Maio-2009. ISSN 1516-8484.

“As doenças que acometem o Sistema Nervoso Central (SNC) figuram entre as de maior prevalência, mortalidade e morbidade, tanto em países desenvolvidos como em desenvolvimento, e dentre todas destaca-se o acidente vascular cerebral (AVC).” (p.99)

“No Brasil, dados do SUS mostram que os AVCs (isquêmicos e hemorrágicos) representam a maior causa de morte com cerca de 90 mil casos/ano. Além da alta mortalidade, o AVC representa a maior causa de incapacitacão em adultos, gerando um alto gasto para os sistemas de saúde.” (p.99)

“O objetivo terapêutico na fase aguda e subaguda do AVC é proteger os neurônios em risco, enquanto, após este período, as terapias visam principalmente aumentar a capacidade de regeneração endógena do SNC e conseqüentemente diminuir as sequelas funcionais.” (p.99)

“Células-tronco são células capazes de originar células semelhantes a elas (autorrenovação) e também podem dar origem a diferentes tipos celulares.” (p.99)

“As células-tronco embrionárias humanas são obtidas a partir da massa celular interna de blastocistos. Devido à sua alta capacidade de autorrenovação, que permite a obtenção de
um número elevado de células, e à sua pluripotencialidade, dando origem a células de todos os tecidos, estas células são consideradas a fonte ideal para terapias celulares que visem a
substituição de tecidos perdidos em lesões ou doenças.” (p.100)

“As células-tronco adultas têm baixo potencial de proliferação e são consideradas menos potentes, pois, em geral, só dão origem às células do tecido do qual foram obtidas. Nesta
categoria estão incluídas as células de sangue de cordão umbilical, as de medula óssea e as células-tronco existentes dentro de cada tecido adulto, incluindo o sistema nervoso.” (p.100)

“O sistema nervoso apresenta determinadas características que tornam as terapias celulares particularmente difíceis, principalmente se o objetivo que se tem em mente é a utilização de células-tronco para substituir células perdidas em uma determinada doença ou lesão neurológica.” (p.100)

“... Por outro lado, em outras doenças, a perda celular é limitada a uma região e a um
tipo específico de neurônio, como é o caso da doença de Parkinson.” (p.100)

“O modelo mais utilizado tem sido a obstrução permanente ou temporária da artéria cerebral média (MCAO, do inglês middle cerebral artery occlusion). Neste modelo, a
análise histológica da área cerebral infartada apresenta uma região central (centro) onde ocorre morte por necrose e uma região periférica (penumbra) na qual células em apoptose
podem ser observadas por vários dias após a isquemia.” (p.101)

“A vantagem da utilização destas células em relação a outros tipos é a possibilidade de terapia celular com células retiradas da medula óssea do próprio paciente, o que elimina
todas as questões éticas e de disponibilidade. Células do sangue de cordão umbilical humano também foram utilizadas em modelos de AVC com resultados funcionais semelhantes aos das células da medula óssea.” (p.101)

“Outras vantagens da terapia celular com células autólogas incluem a ausência de rejeição e o seu pequeno potencial de diferenciação, o que minimiza a possibilidade de formação de tumores. As células de medula óssea têm sido utilizadas logo após a retirada da medula (a denominada fração mononuclear) ou após diversas etapas de expansão em cultura (células mesenquimais de medula óssea)...” (p.102)

“Há duas abordagens básicas nas terapias celulares em pacientes com AVC. A primeira se baseia na mobilização de células endógenas através de fatores tróficos. Os dois fatores que têm sido utilizados são a eritropoietina (EPO) e o fator estimulador da formação de colônias de granulócitosmacrófagos (G-CSF).” (p.102)

Fichamento 1


Terapia celular em doenças pulmonares: existem perspectivas?
RIBEIRO-PAES, João T. et al. Terapia celular em doenças pulmonares: existem perspectivas?. Rev. Bras. Hematol. Hemoter. [online]. 2009, vol.31, suppl.1, pp. 140-148.  Epub 29-Maio-2009. ISSN 1516-8484.

“Células indiferenciadas que apresentam capacidade de autoduplicação e de dar origem a células diferenciadas são denominadas células-tronco (CT).  Melton e Cowan (2004) propuseram uma working definition de CT: "Uma entidade clonal autorrenovável, que é pluripotente e pode dar origem a vários tipos de células diferenciadas".” (p.140)

“Em função de sua origem, pode-se definir 3 tipos gerais: CT oriundas da massa celular interna do blastocisto, denominadas células-tronco embrionárias (CTE); as oriundas da crista gonadal, células-tronco germinativas (CTG) e as células-tronco adultas (CTA), obtidas em diferentes tecidos, incluindo-se as células-tronco hematopoéticas (CTH),
obtidas da medula óssea e as células obtidas do cordão umbilical.” (p.141)

“A terapia celular poderia ser conceituada de forma ampla e genérica, talvez pouco precisa em função da amplitude de seu alcance, como o emprego de células para tratamento de doenças. Considerada nesta perspectiva ampla, a terapia celular representa uma antiga prática terapêutica, iniciada com a transfusão de sangue total ou concentrado de plaquetas
em diferentes situações clínicas agudas ou crônicas. Os transplantes de células-tronco hematopoéticas (TCTH) foram, pioneiramente, iniciados com os trabalhos de Till e Mcculloch em 1961,  durante seus estudos sobre a resposta de ratos com a medula óssea transplantada após lesão provocada por irradiação ionizante.” (p.141)

“Um aspecto muito relevante em termos de implicação para a terapia celular foi a verificação que, em modelos animais, a infusão de MSC marcadas apresentaram um sinal expressivamente maior no tecido pulmonar, em relação a vários outros órgãos, como coração, fígado, baço e rim.” (p.142)

“A DPOC pode ser entendida como um estado patológico caracterizado por limitação de troca gasosa, não reversível. Esta limitação é usualmente progressiva e associada a uma resposta inflamatória anormal dos pulmões a partículas e gases nocivos.” (p.143)

“O enfisema pulmonar, dentro do espectro da DPOC, apresenta como principal característica a obstrução do fluxo aéreo, resultante da destruição das paredes alveolares e aumento dos espaços aéreos distais ao bronquíolo terminal, sem fibrose evidente.” (p.143)

“É importante salientar que a DPOC apresenta uma alta prevalência e um elevado custo econômico e social.” (p.143)

“A fibrose cística (FC) é uma doença hereditária com alta incidência (um a cada 2.500 nascidos) entre a população caucasiana.” (p.144)

“Em função de suas características peculiares de patologia genética monogênica seria uma candidata ao tratamento por meio de terapia gênica, considerando que a restauração de baixos níveis funcionais da proteína CFTR em cada célula pode ser suficiente para inibir o fenótipo da doença. Embora a formulação dos experimentos, o delineamento experimental seja, em geral, elegante, racional e coerente no plano teórico, não se obteve, até o presente, com o emprego da terapia gênica, resultados consistentes e satisfatórios. Concorrem para o insucesso ou pleno êxito da terapia: capacidade indutora de resposta inflamatória e ineficiência do vetor, alta rotatividade das células epiteliais, ou, ainda, a correção apenas transitória do defeito gênico.” (p.145)

quinta-feira, 2 de junho de 2011

ENTREVISTA Tarefa 1


Isabela Barbosa de Matos 

CIRURGIÃ-DENTISTA
GRADUAÇÃO PELA A FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE CARUARU
ESPECIALIZAÇÃO EM ENDODONTIA - UFC
MESTRANDA -UFPE
 
Qual é a sua área de atuação?Eu hoje atuo 75% na área de Saúde Pública, apesar de também ser Endodontista no meu consultorio particular. Tenho dois empregos públicos, fazendo ambulatório em um deles e PSF em outro e administradora de uma rede odontologica no Cariri.

Qual é o panorama da sua área de atuação hoje em dia?A Saúde Pública é uma área que acredito muito, apesar da realidade brasileira. É uma área que cresceu muito nos últimos 20 anos, desde a criação do SUS. Se fizermos uma comparação “pré-SUS” e “pós-SUS” podemos ver claramente o quanto a Odontologia cresceu no setor público. A população, que antes não tinha acesso nenhum ao serviço odontológico, hoje pode contar com pelo menos a atenção básica. E em muitas áreas, de qualidade.

O que você mudaria, hoje, no exercício da sua profissão?
Com toda certeza eu mudaria a forma em que as “autoridades” odontológicas tratam as chamadas “clínicas populares”… A banalização da Odontologia é grande responsável por muitos dos problemas que os profissionais sérios encontram hoje em dia.

EM UMA PERSPECTIVA PESSOAL  QUAL A RELAÇÃO COM A GENÉTICA? 
A genética é a matemática das ciências da saúde. É a base de tudo e quem a compreende e a usa como instrumento diagnóstico se destaca no meio profissional.
 
Recentemente, a Revista Veja publicou uma reportagem sobre a condição dos profissionais no mercado. E afirmou que a odontologia está saturada e estagnada. Qual a sua visão sobre esse fato?Eu não concordo com esta afirmativa. Eu acredito sim, que os grandes centros estão saturados, não só pra Odontologia, mas para todas as profissões. Trabalho hoje em uma cidade que há uma necessidade absurda de dentistas, mas uma população carente, que só pode contar com o serviço público, que é carente de profissionais. A grande verdade é que a Odontologia é cara, e vivemos num país com população extremamente pobre. A Odontologia no Brasil é uma das melhores do mundo, com profissionais competentes, mas não chega a todos.

De onde surgiu a vontade de ser Dentista?! Teve a influência de alguém?
Sempre fui admiradora de um belo sorriso, nosso principal cartão de visita, por ser rico em expressão e nos revelar o bom estado da alma. Considero uma boca bem cuidada um sinal inequívoco de boa saúde e bem estar pessoal, afetivo e profissional. Se eu posso proporcionar isso às pessoas, por que nao!?

O que você acha da genetica na area da odontologia?
É um avanço para a prevenção e um novo passo para tratamentos orais, é fonte de desenvolvimento para  novos produtos odontologicos.

Quais são os seus planos futuro a médio e longo prazo dentro da profissão?Eu costumo brincar com os colegas que sou a “dentista pobre”, mas porque minha grande paixão é e sempre será a Saúde Pública. Meus planos a médio e longo prazo são de continuar atuando nesta área, tentando contribuir ao máximo para que cada vez mais a população tenha acesso a um serviço odontológico de qualidade.



 ENTREVISTA FEITA PELA A ALUNA DE ODONTOLOGIA DA FACULDADE LEÃO SAMPAIO, TURMA 106.1, VIVIAN MACEDO


1º FORUM DE ODONTOLOGIA



TURMA 106.1- ODONTOLOGIA!

terça-feira, 31 de maio de 2011

TAREFA 5- PAINEL

Marca Página-Gincana de Genética

TAREFA 9- CUMPRIDA PROFESSOR FLÁVIO FURTADO DE FARIAS

VIDEO DE JEANNE MATOS

http://odontojm.blogspot.com/2011/05/video_25.html#comments

VIDEO DE RAYANNE MATOS

http://odontorm.blogspot.com/2011/05/reproducaom-do-dna-legenda-por-rayanne.html

VIDEO DE ICARO MENESES

- Icaro Meneses (Video): http://icaromeneses.blogspot.com/2011/05/gincana-genetica-tarefa-6-legendar-um.html

DANIELE FECHINE


LOREN KRSNA
 FELIPE ARAUJO


MONIQUE DINIZ



THAIS TAVARES

 Vídeo Thais Tavares
http://taisinhacabral.blogspot.com/2011/05/video-da-gincana-genetica.html

RAYSSA MENDONÇA

 Rayssa Mendonça (Turma 105.1)
ISMAEL LUNA
 ROFMAN NAVARRO (106.1):
http://rofmannavarro.blogspot.com/2011/06/video.html

KALYNE MORAIS (106.1):
http://kalynemorais.blogspot.com/2011/05/atividade-6-da-gincana-de-genetica.html

7 tarefa da gincana de genética- montar uma molécula de DNA

TAREFA CUMPRIDAAAA.....

10 TAREFA DA GINCANA - CUMPRIDA.- ELES DIVULGARAM MEU VIDEO,

VALESKA EWILLIN

http://valeskaewillin.blogspot.com/2011/05/9-tarefa-da-gincana-de-genetica.html

IZZABELA MACÊDO

http://izzabelamacedo.blogspot.com/2011/05/9-tarefa-da-gincana-genetica-divulgando.html

ISMAEL LUNA

http://ismaelluna.blogspot.com/2011/05/visita-apae-atividade-2-da-gincana.html

JEANNE MATOS

http://odontojm.blogspot.com/video de vivianmacedo


RAYANNE MATOS

http://odontorm.blogspot.com/video de vivianmacedo

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Gincana Genética - Tafefa 6 - Legendar vídeo.

                    

Vídeo Original: http://www.youtube.com/watch?v=i-ATJ1FwYps&feature=related

Gincana de Genétic a-Tópico 2-Experiência na APAE

No dia 19/05/2011 a turma 106.1,a qual eu faço parte,do Curso de Odontologia da Faculdade Leão Sampaio,pode visitar a APAE junto ao professor Francisco,da disciplina de O.S.P.
Particulamente fiquei muito feliz e agradecida por esse momento que pude ver que crianças e até mesmo já adultos,mesmo que seja só na estética,possam demonstrar que SER DIFERENTE É NORMAL.
Ao chegarmos a APAE, fomos paralisados com um espetáculo de dança,espetáculo mesmo,digno qualquer academia de dança profissional,a vontade de mostrarem o melhor.A força de vontade deles é muito grande,isso me chamou atenção.
Ao circular pela APAE,percebi a delicadeza dos professores para com os alunos,a paciência de escuta-los, de entendê-los.Estão de PARABÉNS por esse tabalho a APAE.
Espero que o Curso de Odontologia se junte a APAE e que possam criar projetos para ajudar de alguma forma esses alunos que são incrivelmente especiais,não mental,mais como pessoas que precisam de um olhar mais singelo e compreensivel.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

BULLYING

Bullying é um termo utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (do inglês bully, "tiranete" ou "valentão") ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo (ou grupo de indivíduos) incapaz(es) de se defender. Também existem as vítimas/agressoras, ou autores/alvos, que em determinados momentos cometem agressões, porém também são vítimas de assédio.

Escolas

Em escolas, o assédio escolar geralmente ocorre em áreas com supervisão adulta mínima ou inexistente. Ele pode acontecer em praticamente qualquer parte, dentro ou fora do prédio da escola.
Alguns sinais são comuns como a recusa da criança de ir à escola ao alegar sintomas como dor de barriga ou apresentar irritação, nervosismo ou tristeza anormais.
Os que sofrem o bullying acabam desenvolvendo problemas psíquicos muitas vezes irreversíveis, que podem até levar a atitudes extremas como a que ocorreu com Jeremy Wade Delle. Jeremy se matou em 8 de janeiro de 1991, aos 15 anos de idade, numa escola na cidade de Dallas, Texas, EUA, dentro da sala de aula e em frente de 30 colegas e da professora de inglês, como forma de protesto pelos atos de perseguição que sofria constantemente. Na última década de 90, os Estados Unidos viveram uma epidemia de tiroteios em escolas (dos quais o mais notório foi o massacre de Columbine). Muitas das crianças por trás destes tiroteios afirmavam serem vítimas de bullies e que somente haviam recorrido à violência depois que a administração da escola havia falhado repetidamente em intervir. Em muitos destes casos, as vítimas dos atiradores processaram tanto as famílias dos atiradores quanto as escolas. E agora pergunto:E as testemuhas em  muitos casos assistem sem nada a fazer?Será que vão crescer com sentimento de culpa pela sua omissão,pela sua covardia?Pense nisso!!!