Terapia com células-tronco na síndrome do desconforto respiratório agudo
MARON-GUTIERREZ, Tatiana et al. Terapia com células-tronco na síndrome do desconforto respiratório agudo. Rev. bras. ter. intensiva [online]. 2009, vol.21, n.1, pp. 51-57. ISSN 0103-507X.
“A síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA) é caracterizada por
uma reação inflamatória difusa do parênquima pulmonar, com aumento da permeabilidade alvéolo-capilar associada a uma série de anormalidades clínicas, radiológicas e fisiológicas.” (p.51)
“A SDRA pode ser induzida por um insulto direto ao epitélio alveolar (SDRA pulmonar) ou indireto através do endotélio vascular (SDRA extrapulmonar)...” (p.51)
“Na SDRA extrapulmonar, o dano ao endotélio microvascular induz inicialmente edema intersticial e infiltração neutrofílica. O endotélio pulmonar é um tecido altamente
especializado que possui funções fisiológicas, imunológicas e de síntese, além de armazenar inúmeras enzimas, receptores e moléculas de transdução, que interagem umas com as outras e com os constituintes da parede do capilar e células sangüíneas circulantes. A barreira alvéolo-capilar medeia as alterações da permeabilidade e possui um papel decisivo no reparo e remodelamento.” (p.52)
“Acredita-se que uma terapia eficaz para o tratamento da SDRA deva promover simultaneamente atenuação da resposta inflamatória e adequado reparo da lesão pulmonar.” (p.52)
“As células-tronco embrionárias são isoladas a partir da massa interna de blastocistos e apresentam capacidade de auto-renovação e são células pluripotentes.” (p.53)
“As células-tronco adultas são aquelas isoladas de tecidos adultos, incluindo medula óssea, tecido adiposo, tecido nervoso, cordão umbilical e placenta, que possuem capacidade de auto-renovação.” (p.53)
“A medula óssea é fonte de duas populações distintas de células-tronco: as células-tronco hematopoiéticas (HSCs), que possuem capacidade de auto-renovação e são responsáveis pelo desenvolvimento de linhagens de células sanguíneas, incluindo leucócitos, hemácias e plaquetas e as célulastronco mesenquimais (MSCs), que são células estromais que podem se auto-renovar e tem a capacidade de dar origem a
osteoblastos, condrócitos, adipócitos, músculo esquelético, músculo cardíaco, células endoteliais, hepatócitos, neurônios, oligodendrócitos e astrócitos.” (p.53)
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