sexta-feira, 3 de junho de 2011

Fichamento 10

 A percepção da doença em portadoras da síndrome de Turner
SUZIGAN, Lígia Z. C. et al. A percepção da doença em portadoras da síndrome de Turner.J. Pediatr. (Rio J.) [online]. 2004, vol.80, n.4, pp. 309-314. ISSN 0021-7557.

“A síndrome de Turner (ST) ocorre em aproximadamente 1:2.130 nativivos do sexo feminino e é decorrente da presença de um cromossomo X e perda total ou parcial do
segundo cromossomo sexual. Seus sinais clínicos mais importantes são a baixa estatura (a altura final é, em média, entre 142 e 146,8 cm, podendo variar de acordo com a altura dos pais) e a disgenesia gonadal, levando a amenorréia primária, atraso no desenvolvimento puberal e esterilidade. Podem ser observadas, também, algumas .
anomalias congênitas e adquiridas, tais como problemas cardiovasculares e renais, deficiência auditiva, hipertensão, doenças tireoidianas, osteoporose, obesidade, entre outras” (p.309-310)

“Assim, acredita-se que a presença de tantos sinais e sintomas, bem como a magnitude dos mesmos, pode causar graves conseqüências no funcionamento psicológico e social das pacientes com ST, devido à reação da própria paciente a essas características ou à reação de outros.” (p.310)

“Alguns autores apontam a baixa estatura como sendo o principal fator de impacto emocional e a origem de muitos dos problemas psicossociais encontrados. Outros preconizam que a associação de baixa estatura a maturação lenta seja responsável por uma parcela significativa de tais problemas, havendo uma interação entre vários fatores na etiologia dos problemas psicossociais associados à ST.” (p.310)

“A infertilidade também pode ser considerada um fator de grande impacto emocional, podendo interferir tanto na sexualidade quanto na auto-estima. De fato ela é tida, por pacientes mais velhas, como o pior aspecto a ser enfrentado na ST.” (p.310)

“Embora deva haver variabilidade individual, esses aspectos certamente determinam um risco aumentado de problemas psicológicos e sociais, e é importante que a
magnitude desses problemas seja examinada a partir da perspectiva das próprias pacientes.” (p.313)

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